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terça-feira, 3 de agosto de 2010

64 anos

    Três de agosto: minha mãe - Arlete Bastos, estaria completando 64 anos, se a fatalidade de um aneurisma não lhe tirasse a vida aos 52 anos de idade.
    Recebi de meu pai a matéria abaixo, publicada no jornal da Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus, de Embu-Guaçu/SP:

                                      Fls. 02 - Jornal da Igreja Santa 





                                      Terezinha do Menino Jesus - Embu-
                                      Guaçu/ SP
    Na matéria consta "...rio Santa Rita, Estrada Santa Rita, Bairro Santa Rita, porque não fundar a comunidade Santa Rita?" E a comunidade foi fundada.
    Na matéria não esta escrito um detalhe muito importante também, que é o fato de minha Avó materna, Arlinda Alves Lapa, ser devota de Santa Rita.
    Quando podia, minha avó sempre estava na igreja de Santa Rita (no Pari, na capital paulista), sempre no dia 22, quando acendia algumas velas (não sei quais eram as suas intenções, pois eu era pequeno e não entendia, mas ela rezava muito).
    Minha mãe foi muitas vezes à igreja com minha avó, e com certeza era devota também.
    Faz mais de onze anos que minha mãe se foi, mas as boas lembranças ficam, e o texto do jornal acima me traz recordações do tempo em que ela morava no sítio São Francisco, em Embu - Guaçu, e que ajudava muito as pessoas da região, principalmente quanto à evangelização, sendo que dava aula de religião às crianças daquela região rural num barracão que ficava dentro do sítio.
    Depois que ela faleceu, meu pai começou a trazer para minha casa muito material usado por ela nas aulas (muito mesmo!), e que hoje ajuda crianças da Paróquia São Benedito, em Jaú, e Senhor Bom Jesus, em Mineiros do Tietê.
    No dia 10 de junho de 1998, e não em 13 de junho de 1988, como consta na matéria, eu estava muito feliz, pois fazia um curso em São Paulo e, em razão do feriado de Corpus Christi no dia seguinte e como na sexta-feira (12) não haveria aula, já que todas aulas haviam sido adiantadas para proporcionar um "feriado prolongado", acordei cedo para viajar até minha cidade, pois era o primeiro jogo da copa do Mundo de futebol da França, e eu poderia assisti-lo na minha televisão nova de 33 polegadas, não tendo o último contato com minha mãe por poucas horas, já que  embora morasse no sítio, ela assistiu o jogo na casa de São Bernardo do Campo, local onde eu também iria assistir se houvesse aula na sexta-feira, tendo o rompimento do aneurisma logo após o final do jogo.
    Ao saber do que ocorrerá, rezei muito a Deus, e pedi a intercessão de muitos santos, e também de Santa Rita, através da oração:






Ó poderosa Santa Rita, chamada Santa das Causas Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e do desespero, com toda a confiança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.

Vós bem sabeis, vós bem conheceis o que seja o martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amargosíssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio. Falai, rogai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo ao Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me a graça que desejo, a recuperação da saúde de minha mãe.





Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia. Amém!

    Mãe, eu te amo!  


   

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